Vampiros

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009



ORIGEM DOS VAMPIROS
    Todas as Mitologias e grandes religiões concordam que a bipolaridade energética é uma constante no Universo. Sempre que existir o Bem, existirá também o Mal. Para os Gregos, no princípio era o Caos, o Ovo Primordial. Este Ovo dividiu-se em dois seguindo uma força ordenadora, Eros, formando o Céu e a Terra. Eros é a virtude atrativa que leva as coisas a se juntarem, criando a Vida. É uma força fundamental do mundo. Assegura não somente a continuidade das espécies, como a coesão interna do Cosmos. No entanto, a mesma Nuit que gerou a Terra, gerou também Tánatos - a Morte. Vida e Morte desde então são duas coisas inseparáveis para todo o sempre.
O sangue é um dos símbolos da Vida. A nossa Cultura, que é gerida no aspecto religioso pela força do Cristianismo, tem no Sangue de Cristo a grande fonte de energia que move a roda de seu destino. Tomemos o relato de S. Marcos (Cap. 14 Vs. 22 a 25) "Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: "Tomai, isto é meu corpo". Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam. E disse-lhe: "Este é o meu sangue, o sangue da Aliança que será derramado por muitos. Em verdade vos digo, já não beberei do fruto da videira até aquele dia, em que o beberei de novo no reino de Deus". Judas era um dos que estavam sentados à mesa. Assim como Pedro, que viria a negá-lo mais tarde, com medo da morte. Porque? Porque a morte é o grande segredo de tudo. Tanto é que a essência da transmutação ensinada por Jesus está exatamente na Ressurreição. Mas para ressurgir, é necessário que se morra antes. E na ausência cósmica do Sermão da Montanha está a direção a ser seguida por aqueles que querem tomar a própria cruz e segui-lo.
E os Vampiros? Os vampiros não querem nem uma coisa nem outra. Eles não querem nem morrer, nem obedecer a nenhum sermão e muito menos carregar qualquer tipo de cruz. Preferem continuar fazendo tudo para manter um estado de morte parcial e ressurreição parcial, alimentando-se com sangue humano mesmo, evidentemente de muito pior qualidade...
Diz a tradição que os primeiros vampiros surgiram entre os suicidas e os criminosos condenados à morte. Ou seja, pessoas que de uma forma ou de outra tiveram seu período normal de vida interrompido brusca e violentamente. Principalmente os suicidas que se arrependeram do ato quando já não havia mais tempo de voltar atrás. E tanto os suicidas quanto os criminosos eram condenados também pelo Cristianismo. Mesmo que recebessem extrema-unção, depois de mortos não poderiam passar pela Igreja e não poderiam se enterrados em "campo santo" (normalmente os cemitérios ficavam ao lado das igrejas e eram controlados por elas. Os padres eram enterrados dentro das igrejas). Segundo a tradição, a revolta contra essa marginalização, a vontade de voltar a viver e o medo de ir para o inferno criavam uma força suficientemente capaz de fazer com que esses seres não se decompusessem, não morressem totalmente e se levantassem do túmulo, à noite, por muitos motivos. Um deles é que os homens são animais de hábitos normalmente diurnos...
Mesmo assim, mesmo se protegendo na escuridão da noite e se alimentando do sangue apenas de animais domésticos e selvagens, qualquer vampiro estava condenado à extinção se não criasse condições de sobre(semi)vivência. Daí que a primeira providência instintiva de qualquer vampiro era arrumar pessoas que pudessem ajuda-lo a manter-se. Mas mesmo assim, o levante das populações enfurecidas era um perigo insuperável, com o passar do tempo. Só subsistiram ao vampiros de famílias altamente poderosas e influentes. Começaram a aparecer no final do Séc. XVI e se multiplicavam enormemente numa furiosa atividade nos séculos XVII e XVIII, principalmente nos países europeus onde era mais intenso o fervor religioso. Como já argumentamos anteriormente, esse fervor religioso inevitavelmente geraria suas grandes histórias e contradições. A Alemanha foi o país que mais sofreu com a presença dos vampiros e existem ali até hoje muitos tratados eruditos buscando a compreensão de suas atividades e a cura para seus males. No entanto, apesar da Alemanha ter tido o maior número de vítimas fatais desses seres malignos, foi na Inglaterra que surgiram os mais famosos e influentes vampiros, bem como as linhagens politicamente mais fortes e poderosas. Curiosamente, para confirmar a existência contínua da bipolaridade, foi também na Inglaterra que surgiram os maiores inimigos dos vampiros. Bem como na França e na Espanha, em menor proporção.
No entanto, temos fortes razões para crer também que estas linhagens não se extinguiram até hoje. Pelo contrário, se tornaram altamente sofisticadas e suas alianças com os poderes existentes os tornaram praticamente imunes à destruição. Não podemos esquecer que, além do poder econômico, as linhagens de vampiros que conseguiram sobreviver têm ainda a oferecer aos poderes constituídos os grandes segredos de
como manter pessoas - e inclusive populações inteiras - em estado de semi-letargia e inconsciência. Os vampiros são especialistas competentíssimos na arte de criar, educar e manter mortos-vivos.

Umbanda

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Umbanda é uma religião formada dentro da cultura religiosa brasileira que sincretiza elementos vários, inclusive de outras religiões como o catolicismo, o espiritismo e as religiões afro-brasileiras.
Os conceitos aqui relatados podem diferir em alguns tópicos por se tratar de uma visão generalista e enciclopédica. Por se tratar de um conjunto religioso com várias ramificações, as informações aqui expostas buscam informar aos leitores da forma mais abrangente possível e sem discriminação ou preconceitos, pois todas as "Umbandas" têm suas razões de existir e de serem cultuadas.

História e sincretismo
As raízes da Umbanda são difusas. Existem diversas ramificações onde podemos encontrar influências indígenas (Umbanda de Caboclo), Africanas (Umbandomblé, Umbanda traçada) e diversas outras de cunho esotérico (Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática). Existe também a "Umbanda popular", onde encontraremos um pouco de cada coisa ou um cadinho de cada ancestralidade, onde o sincretismo (associação de santos católicos aos orixás africanos) é muito comum.
Não existe uma fonte única que reflita a origem da Umbanda. Cada vertente tem as suas origens e história. Mais recentemente, na década de 1970, aceitou-se que Zélio Fernandino de Moraes teria sido o anunciador da Umbanda através do Caboclo das Sete Encruzilhadas (1908) em determinados moldes, fazendo com que ela pudesse ser institucionalizada como religião. Porém, o trabalho dos guias (pretos velhos, caboclos, crianças, exus, etc.) é bem anterior a Zélio.
Mantém-se na Umbanda o sincretismo religioso com o catolicismo e os seus santos, assim como no antigo Candomblé dos escravos, por uma questão de tradição, pois antigamente fazia-se necessário como uma forma de tornar aceito o culto afro-brasileiro sem que fosse visto como algo estranho e desconhecido, e, portanto, perseguido e combatido.
Há discordância sobre as cores votivas de cada orixá conforme o local do Brasil e a tradição seguida por seus seguidores. Da mesma forma quanto ao Santo sincretizado a cada orixá.
Alguns exemplos:
Ogum- São Jorge OU Santo Antonio na bahia;
Oxóssi - São Sebastião;
Xangô - São Jerônimo,São João Batista, São Miguel Arcanjo
Iemanjá - Nossa Senhora dos Navegantes;
Oxum - Nossa Senhora da Conceição;
Iansã - Santa Bárbara;
Omolu - São Roque;
Obá - Santa Rita de Cássia,Santa Joana d'Arc
Obaluaê - São Lázaro;
Nanã - Sant'Anna;
Egunitá - Santa Sara Kali,
Oxalá - Divino Jesus Cristo, o Ser Cristalino.

] Os fundamentos
Os fundamentos da Umbanda variam conforme a vertente que a pratique.
Existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de Umbanda. São eles:
A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, chamado Olorum ou Zambi;
A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade, caridade e respeito ao próximo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
O culto aos orixás como manifestações divinas, em que cada orixá controla e se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades e construções de vida e sobrevivência;
A manifestação dos Guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns ou "cavalos";
O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifesta de diferentes formas;
Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, mas que existe para nortear os trabalhos de cada terreiro;
A crença na imortalidade da alma;
A crença na reencarnação e nas leis cármicas;
Um Deus único e superior
Deus, em sua benevolência e em sua força emana de si e através dos orixás e dos guias (espíritos desencarnados) seu amor, auxiliando os homens em sua caminhada para a elevação espiritual e intelectual.

Os Orixás
Na Umbanda os Orixás são energias, forças da natureza que estão presentes em todos os lugares, influenciando as pessoas e irradiando energias que mantém o equilíbrio natural dos elementos em relação ao universo.
Uma interpretação mais objetiva coloca os orixás como espíritos que progrediram muito espiritualmente, não necessitando mais do processo reencarnatório, e que para darem continuidade no seu progresso espiritual possuem como missão organizar e orientar uma rede de espíritos com menos progresso espiritual do que eles, ajudando-os a progredirem espiritualmente.
Cada pessoa está ligada a um desses orixás e suas características são encontradas em seus filhos, seja na forma física ou, mais evidente, nas características psicológicas e comportamentais a qual a pessoa está relacionada.
Os elementos nos quais se manifestam os orixás cultuados na umbanda são:
Oxalá Onipresente, Ogum estradas e campinas, Oxóssi nas matas, Xangô pedreiras, Oxum cachoeiras, Iansã ventos e tempestades, Iemanjá no mar, Obaluaê na terra, Nanã nas águas paradas e da lama dos fundos dos rios e lagos, além da água das chuvas.

Sincretismo
Indígeno, africano, católico, espírita, outras.
A Umbanda é uma junção de elementos africanos (orixás e culto aos antepassados), indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Catolicismo (o europeu, que trouxe o cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos Negros Africanos), Espiritismo(fundamentos espíritas, reencarnação, lei do carma, progresso espiritual etc).
A Umbanda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. Em decorrência de suas raízes, a Umbanda tem um caráter eminentemente pluralista, compreende a diversidade e valoriza a diferenças. Não há dogmas ou liturgia universalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da crença e diversas formas válidas de culto.
A máxima dentro da Umbanda é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".

O culto umbandista
A Umbanda tem como lugar de culto o templo, terreiro ou Centro, que é o local onde os Umbandistas se encontram para realização do culto aos orixás e dos seus guias, que na Umbanda se denominam giras.
O chefe do culto no Centro é o Sacerdote ou Sacerdotisa (pode ser Babá, Zelador, Digiente, Diretor(a) de culto, Mestre(a), sempre dependendo da forma escolhida por cada casa). São os médiuns mais experientes e com maior conhecimento, normalmente fundadores do terreiro. São quem coordenam as sessões/giras e que irão incorporar o guia-chefe, que comandará a espiritualidade e a materialidade durante os trabalhos.
Vale lembrar que o termo pai-de-santo ou mãe-de-santo não deve ser aplicado na religião de Umbanda, pois estes termos são oriundos do Candomblé, que é uma religião diferente da Umbanda.
Como uma religião espiritualista, a ligação entre os encarnados e os desencarnados se faz por meio dos médiuns. Na Umbanda existem várias classes de médiuns, de acordo com o tipo de mediunidade. Normalmente há os médiuns de incorporação, que irão "emprestar" seus corpos para os guias e para os orixás.
Há também os atabaqueiros, que transmitem a vibração da espiritualidade superior por via dos atabaques, criando um campo energético favorável à atração de determinados espíritos, sendo muitas vezes responsáveis pela harmonia da gira. Há os Corimbas, que são os que comandam os cânticos e as cambonas que são encarregadas de atender as entidades, provisionando todo o material necessário para a realização dos trabalhos.
Embora caiba ao sacerdote ou à sacerdotisa responsável o comando vibratório do rito, grande importância é dada à cooperação, ao trabalho coletivo de toda a corrente mediúnica.
Segundo a Umbanda, as entidades que são incorporadas pelos médiuns podem ser divididas entre:
Guias e protetores:
Linhas de direita: Falangeiros dos orixás, pretos-velhos, caboclos, boiadeiros, mineiros, crianças, marinheiros, ciganos, baianos, orientais.
Linhas de esquerda: Povo de rua (espíritos guardiões): exus e malandros.

As sessões
O culto nos terreiros é dividido em sessões de desenvolvimento e de consulta, e essas, são subdivididas em giras.
Nas sessões de consulta, onde comumente podemos encontrar Pretos-Velhos, Caboclos, Ciganos... As pessoas conversam com as entidades a fim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, descarregos, e para resolver problemas espirituais diversos.
As ocorrências mais comuns nessas sessões são o "passe" e o descarrego.
No passe, a entidade reorganiza o campo energético astral da pessoa, energizando-a e retirando toda a parte fluídica negativa que nela possa estar.
O descarrego é feito com o auxílio de um médium, o qual irá captar a energia negativa da pessoa e a transferir para os assentamentos ou fundamentos do terreiro que contém elementos dissipadores dessas energias. Também a entidade faz com que essa energia seja deslocada para o astral. Caso seja um obsessor, o espírito obsediador é retirado e encaminhado para tratamento ou para um lugar mais adequado no astral inferior caso ele não aceite a luz que lhe é dada. Nesses casos pode ser necessária a presença de um ou mais Exus (um gênero de espírito desencarnado) para auxiliar a desobsessão.
Os dias de Consulta e/ou Desenvolvimento podem variar de casa para casa, de Linha Doutrinária para Linha Doutrinária. Nos dias de consulta há o atendimento da assistência e nos dias de desenvolvimento há as giras médiunicas, que são fechadas à assistência, onde os sacerdotes educam e ensinam os mecanismos próprios da mediunidade.

Médiuns
Médium é toda pessoa que, segundo a Doutrina Espírita, que tem a capacidade de se comunicar com entidades desencarnadas ou espíritos, seja pela mecânica da incorporação, pela vidência (ver), pela audiência (ouvir) ou pela psicografia (escrever movido pelos espíritos).
A Umbanda crê que o médium tem o compromisso de servir como um instrumento de guias ou entidades espirituais superiores. Para tanto, deve se preparar através do estudo, desenvolvendo a sua mediunidade, sempre prezando a elevação moral e espiritual, a aprendizagem conceitual e prática da Umbanda, respeitar os guias e orixás; ter assiduidade e compromisso com sua casa, ter caridade em seu coração, amor e fé em sua mente e espírito, e saber que a Umbanda é uma prática que deve ser vivenciada no dia-a-dia, e não apenas no terreiro.
Uma das regras básicas da umbanda é que a mediunidade não deve ser vista ou vivenciada vaidosamente como um dom ou poder maior concedido ao médium, segundo os umbandistas, mas sim como um compromisso e uma oportunidade que lhe foi dada para resgate kármico e expiação de faltas pregressas antes mesmo da pessoa reencarnar. Por isso não deve ser encarada como um fardo ou como uma forma de ganhar dinheiro, mas como uma oportunidade valiosa para praticar o bem e a caridade.
Existe médiuns que acabam distorcendo o verdadeiro papel que lhes foi dado e se envaidecem, agindo de forma leviana em suas vidas. O médium deve tangir sua vida como sendo um mensageiro de Deus, dos orixás e guias. Ter um comportamento moral e profissional dignos, ser honesto e íntegro em suas atitudes, pois do contrário acaba atraindo forças negativas, obsessores ou espíritos revoltados que vagam pelo mundo espiritual atrás de encarnados desequilibrados que estejam na mesma faixa vibracional que eles. Por isso, desenvolver a mediunidade é um processo que deve ser encarado de forma séria e regido através de um profundo estudo da religião, e seguido por conceitos morais e éticos. Ser orientado e iniciado por uma casa que pratica o bem é essencial.
As pessoas que são médiuns devem levar sempre a sério sua missão, ter muito amor e dar valor ao que fazem, tendo sempre boa-vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida diária.
O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus orixás e guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material.
Sobre o estudo da mediunidade e do médium, pode-se utilizar como fonte para estudos a relação que existe abaixo, no item "Literatura Umbandista". Alguns terreiros utilizam-se das obras Espíritas (codificadas por Allan Kardec), mas a maioria segue as orientações da literatura umbandista que é prolífica nas discussões teóricas e nas orientações práticas. Há livros umbandistas a partir da década de 1930.

Polêmicas dentro das "Umbandas"

Sacrifício ritual de animais
Existem várias ramificações dentro da Religião de Umbanda entretanto na umbanda não se usa o sacrifício de animais em hipótese alguma. Esta prática está ligada a algumas linhas que ainda cultuam junto com a umbanda alguns rituais de religiões afro-brasileiras. Apesar da umbanda ser bastante ramificada, denominamos traçada - alusão ao sincretismo com o candomblé - a umbanda que ainda carrega em seus cultos o sacrifício de animais. Em suma, qualquer ritual onde se pratica a imolação animal não deve utilizar o nome "Umbanda".

Uso de bebidas alcoólicas
Também encontramos terreiros dos seguintes tipos:
Os que as entidades incorporadas não usam bebidas (muitas vezes por questão do próprio médium não estar preparado para este tipo de trabalho com bebida) criando uma espécie de tabu;
Os que elas bebem durante os trabalhos (tanto os que fazem o uso correto deste elemento, como os que abusam);
Os que usam bebida em situações mais veladas (existindo um certo rigor quanto a sua utilização, buscando coibir abusos de médiuns ainda em preparação).
Toda essa controvérsia é gerada pelo uso que as pessoas fazem das bebidas alcoólicas na vida diária, muitas vezes caindo no vício do alcoolismo, trazendo consequências graves para sua vida material e espiritual.
Ocorre que médiuns predispostos ao vício podem, ao invés de atraírem espíritos de luz, afinizarem-se com espíritos de viciados que já morreram - esses espíritos serão obcessores dessa pessoa, uma vez que ela satisfaz seus desejos materialistas. Note-se que o álcool é um elemento usado na magia para trabalhos para o bem; abusos nunca são tolerados e exibicionismo não são sinais de incorporações de luz.
Existem casas que, por ordem do mentor espiritual, nunca usaram ou deixaram de utilizar o fumo, assim como a bebida alcoólica, sem que por isso, tivessem qualquer problema com as entidades que, por ventura, utilizavam esses elementos. Afinal, os espíritos podem se adaptar e mudar a forma de trabalhar de acordo com o fundamento de cada instituição.
É importante ressaltar, ainda, que quanto menos o espírito utilizar materiais terrenos melhor. Eles podem trabalhar com elementos bastante etérios e tão eficazes quanto, como os fluidos do próprio médium.
Paramentos
Na Umbanda, os médiuns usam normalmente como paramentos apenas roupas brancas, podendo estar os pés descalços, representando a simplicidade e a humildade. Mas há Umbandas que também utilizam roupas com as cores de cada linha. Por exemplo, em giras de Ogum se utiliza camisas ou batas vermelhas e calças e saias brancas. Nas giras de esquerda as roupas são pretas, sendo que as filhas de santo podem se vestir de vermelho e preto.
Pode ocorrer, por exemplo, que uma entidade de Preta-velha solicite uma saia ou um lenço para amarrar os cabelos; isso visa a proporcionar que o médium se pareça mais com a entidade que está incorporando. Também há os apetrechos dos guias. Por exemplo, os Caboclos costumam utilizar cocares, alguns utilizam machadinhas de pedra, chocalhos, etc.
Uma outra visão sobre os paramentos e apetrechos materiais utilizados pelos médiuns é de que são usados pelos espíritos como condensadores de energia: um modo de concentrar a energia e depois enviá-la, se positiva, ou dissipá-la no elemento apropriado, quando negativa.

Candomblé



Candomblé, culto dos orixás, de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como Uruguai, Argentina, Venezuela, Colômbia, Panamá e México. Na Europa: Alemanha, Itália, Portugal e Espanha.
A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seus Orixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.
Candomblé Ilê Axé Iyá Nassô Oká - Terreiro da Casa Branca - casa mais antiga de Salvador Bahia Religiões afro-brasileiras

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Princípios Básicos
DeusKetu Olorum OrixásJeje Mawu VodunBantu Nzambi Nkisi
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Templos afro-brasileirosBabaçuê Batuque CabulaCandomblé Culto de IfáCulto aos Egungun QuimbandaMacumba OmolokoTambor-de-Mina Terecô UmbandaXambá Xangô do NordesteSincretismo Confraria
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Literatura afro-brasileiraTerminologiaSacerdotesHierarquia
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Religiões semelhantesReligiões Africanas Santeria Palo Arará Lukumí Regla de Ocha Abakuá Obeah
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Embora confinado originalmente à população de negros escravizados, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. Estabeleceu-se com seguidores de várias classes sociais e dezenas de milhares de templos. Em levantamentos recentes, aproximadamente 3 milhões de brasileiros (1,5% da população total) declararam o candomblé como sua religião. [1] Na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros e catalogado pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA,(Universidade Federal da Bahia)Mapeamento dos Terreiros de Candomblé de Salvador. Entretanto, na cultura brasileira as religiões não são vistas como mutuamente exclusivas, e muitos povos de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente[2]. Orixás do Candomblé, os rituais, e as festas são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro.
O Candomblé não deve ser confundido com Umbanda, Macumba e/ou Omoloko, outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro-americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou haitiano, a Santeria cubana, e o Obeah, em Trinidade e Tobago, os Shangos (similar ao Tchamba [3][4] africano, Xambá e ao Xangô do Nordeste do Brasil) o Ourisha, de origem yorubá, os quais foram desenvolvidas independentemente do Candomblé e são virtualmente desconhecidos no Brasil.

Apóio Tecnológico, Idoser

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Técnicas para sair do corpo

O Idoser é um dos mais sofisticados programas para alteração das freqüências cerebrais, recentemente lançado virou mania entre os jovens principalmente os asiáticos, que ficaram viciados nas doses do programa que são divulgadas como benéficas para tratamentos de depressão, stress, combate ao uso de drogas etc... essas doses que em média possuem 30 minutos de duração, são indicadas 3 vezes por semana.
O Idoser é um programa freeware porém suas doses são pagas na maioria dos paises mas aqui no Brasil é muito fácil achar tanto o programa quanto as doses para download gratuitamente, encontra-se até doses convertidas em mp3 e wav.
Tenho usado com freqüência em minhas praticas meditativas adicionado a algumas técnicas pessoais como auxiliador na busca por uma freqüência desejada e tenho obtido excelentes resultados, este programa realmente tem função de levar a um estado de meditação profundo, alem de proporcionar alteração do humor dependendo da dose utilizada.
Eu pessoalmente não sigo a regra de utilizar estas doses apenas 3 vezes por semana, uso praticamente todo dia e já passei madrugadas inteiras em meditação profunda com o auxilio do idoser, e todos nós sabemos as coisas fantásticas que são possíveis neste estado como conquistas, visualizações, viagens, contatos etc... minhas doses preferidas são Delta, Alpha e Divinorum.

Sonho Lúcido

Técnicas para sair do corpo

O sono em si é algo muito curioso. Muitos foram os grandes homens que estudaram o estado onírico, mas poucos conseguiram explicar o que ocorria quando suas consciências tomavam conhecimento de que estavam sonhando e assim assumiam o comando dos acontecimentos.
A isto chamamos de sonhos lúcidos ou sonhos translúcidos
Farei uma melhor comparação entre os mais variados tipos de sonhos.

Primeiramente, perguntaríanos, o que é um sonho?
Algumas respostas são propostas por muitos pesquisadores, como por exemplo:
Um sonho é uma manifestação de imagens e, às vezes, sons os quais apresentam interrelações comuns ou incomuns.
Um sonho é um espelho que reflete algum aspecto da vida ou do inconsciente.
Um sonho é um chamado para viver a vida de uma forma mais intensa do que pode ser vivida em apenas um estágio de consciência.
Um sonho é a criação da noite etc...

Freqüentemente, as imagens oníricas são o foco central de um conflito ou tensão interagindo com o eu desafiado. Então, existe a finalização ou resolução no sonho, no qual o conflito ou complicação é terminado pela situação onírica, criando-se a sensação de desabafo ou equilíbrio. Mas nem sempre assim ocorre. Isto dependerá do grau de complicação no qual o sonhador está envolvido.

Não me cabe aqui discutir o que seja o sonho, mas sim, de explicar, ou melhor, fornecer alguns dados referenciais sobre algumas modalidades de sonho e proporcionar ao leitor uma sensibilidade mais acurada de distinguir um determinado fenômeno onírico de uma projeção, e certamente ensinar como despertar o "EU" extrafísico através de um sonho translúcido.
Tipos de sonho

Existem muitos tipos de sonhos que podem ocorrer em uma noite apenas. Existem os pesadelos, ou sonhos de extrema ansiedade nos quais o que não é encarado conscientemente pelo sonhador, sobrevirá a toda força inconscientemente num sonho. Muitas vezes os pesadelos podem ser utilizados como molas impulsoras para o estímulo de uma projeção consciente.
Ocorre, então, o que chamamos de sonhos estimuladores, os quais classificam-se como sonhos translúcidos, e conseqüentemente, após algum treino, poderão ser dominados e, assim, serão como portas de entrada para uma nova dimensão.
Vamos então classificar melhor alguns tipos de sonhos mais comuns.
Os grande sonhos: São aqueles que refletem a maior parte de nossas vidas e os quais são repletos de simbolismos espirituais de total significado para o nosso "EU" interior. Eles ajudam a clarificar nossas mentes conscientes e nos fornecem informações curativas para qualquer problema que esteja perturbando nossa vida consciente.
Sonho ordinário: É o sonho do dia-a-dia, muitas vezes apresentados de maneira jocosa e sem sentido. São imagens sem significado, decorrentes de impulsos psicoemocionais saturados em nossa mente subconsciente.
Sonho comprobatório: São aqueles que mostram que o caminho que tomamos em nossa vida foi o melhor que poderíamos ter feito. Por exemplo: Uma pessoa sonhou um dia depois de ter saído de seu emprego, o qual não mais suportava, que sua avó, há muito falecida e a qual era muito querida, vinha de um lugar muito distante para parabenizá-lo pela decisão que havia tomado e que assim que iniciasse o novo emprego seria muito bem sucedida. No dia seguinte, a pessoa acordou cheia de coragem para enfrentar a nova situação.
Sonho premonitório: São aqueles os quais o indivíduo sonha algo que irá ocorrer com ele mesmo ou com alguém bem próximo de sua convivência diária. Trata-se de uma expansão de consciência podendo ser considerada até mesmo como um impulso que desfia o tempo e espaço.
Sonho translúcido: Descreve o estado onírico no qual o ego, ou melhor, o EU, para quela experiência em si orientando as cenas e imagens oníricas onforme seu desejo e livre escolha, ou então, o sonhador percebe que está sonhando e passa a perceber que que está ocorrendo, passando então a ponderar e orientar as cenas. Isto é o que está bem próximo para o disparo de uma projeção consciente. Certamente alguns sonhos são mais intensos ou vívidos que outros.
Na realidade, o estado de sonho translúcido deveria ser o ponto que todas as pessoas, ao menos, deveriam alcançar, no intuito de, posteriormente, analisarem de uma forma mais ponderada o que ocorre a nível subconsciente, pois sabemos que muitos de nós deixamos nossos impulsos apoderarem-se de nós sem ao menos questionarmos a nós mesmos o porquê daquilo realmente acontecer.

Através do sonho lúcido podemos ter acesso que desejamos aos pontos mais sensíveis de nossas mentes. Como chegar ao ponto de controlarmos o próprio sonho?
Para tal, aqui proponho alguns exercícios que poderão ser úteis ao desenvolvimento do estado translúcido. Esta experiência foi extraída do tratado sobre "Dreamwork" desenvolvido pelo Jungian-Senoi Institute dirigido pelo professor Strephon Kaplan Williams, como segue:

Sonhando translucidamente

1 – Determine seus valores, razões e intenções para produzir o sonho translúcido.
2 – Faça uma lista dos perigos, em termos de importância própria, os quais poderão ocorrer e perturbar seu intento de produzir o sonho translúcido.
3 – Formule uma ação simples ou sinal, o qual, no momento em que o sonho ocorrer fará disparar a consciência de que está sonhando. Você poderá escolher qualquer objeto ou parte do corpo, como sinal, o qual assim que focalizado na cena onírica entrará em reação com aquilo previamente determinado conscientemente.
4 – Mantenha sempre um registro de sucessos e falhas.
5 – Assim que conseguir engendrar em sua mente o sinal, procure perceber em detalhes o momento certo de influenciar seu próprio sonho. Procure dominar exatatamente o que está acontecendo, tornando-se senhor de seu próprio mundo onírico.
6 – A próxima fase é escolher o que fazer com a habilidade de se influenciar o sonho. Você pode manipular o estado onírico de várias formas, por exemplo, escolher voar ou deixar seu corpo e explorar outra cidade.
7 – Registre o que viu e sentiu. Avalie seu significado.
8 – Examine detalhadamente os sonhos translúcidos espontâneos pois os mesmos podem conter sinais que poderão tornar-se sinais para o disparo permanente de indução a novas experiências translúcidas.
Como podemos notar, esta foi mais uma dica útil que poderá auxiliar o leitor a vivenciar, de uma forma mais efetiva e controlada, a experiência fora do corpo.

Meditação

Técnicas para sair do corpo
Este é um assunto que merece uma boa explanação diferencial entre meditação, concentração e contemplação. Conforme explicado, vi-mos que, para mim, particularmente, este foi o método mais eficaz para uma saída efetiva do corpo físico. Sssim, achei-me no dever de explicar o que é realmente a meditação.

Concentração: Focalização da atenção na observação e conclusão de algo, ou um princípio.
Contemplação: O conjunto entre discernimento e razão empregados conjuntamente para a avaliação de nossos estímulos sensórios e imagens mentais. Através de certas técnicas conseguimos controlar nosso mundo interior e exterior.

Meditação: Técnica de discernimento e indicação de futuras possibilidades. Estímulos interiores são despertados, auxiliando-nos a encontrar maneiras novas de agir levando-nos a novas descobertas.

Algumas vezes estas soluções vêm através de símbolos oníricos ou sonhos em seu contexto simbólico. O sonho será abordado mais a frente.
A meditação é uma arte que deve ser praticada diariamente e não treinada por alguns dias e deixada de lado. Trata-se de persistência e perseverança, ambas combinadas para, assim, conquistarmos um objetivo.

Esta técnica possui um efeito direto no físico, quando devidamente praticada. Já tive a oportunidade de observar pessoas totalmente estressadas recuperarem-se em questão de minutos de meditação.
Qual será, então, o segredo?
1 – Contenção de qualquer estímulo sensorial e emocional.
2 – Relaxamento do corpo físico mas a mente desperta para as impressões provenientes do próprio subconsciente.
3 – Vontade de praticar a técnica
Lembre-se, a meditação não é um momento de solicitações divinas. É mais que isso. Trata-se de um momento usado para seu próprio restabelecimento, paz e interiorizarão, fazendo com que o "eu" menor fique sob controle total.

Um garoto não se torna um homem de um dia para o outro. Em termos espirituais os homens da Terra não passam de embriões que estarão nascendo em breve para o verdadeiro caminho do autoconhecimento.
A meditação, em nosso caso específico, pode ser considerada como uma contemplação das realidades paralelas. O conhecimento, pelo menos introdutório, desta arte, fará com que determinados mecanismos de transformação interior comecem a ser disparados mostrando ao iniciante que existem verdades que encontram-se ocultas no seu próprio "EU".

O objetivo desta técnica é justamente despertar no homem aquilo de mais essencial que existe dentro de si possibilitando-o a integrar-se diretamente com as mais variadas realidades de sua vivência sobre este Planeta.
A meditação está intimamente ligada com a ativação chácrica (veículos de manifestação), assunto este que demandaria mais um capítulo para explicar de forma detalhada o funcionamento específico destes vórtices de energia, os quais possibilitam a interconexão com os mundos paralelos.

Acredito que o fato do leitor submeter-se aos exercícios da projeção, não só constantes neste livro, mas em outros vários, iniciará o despertamento necessário para que a ativação chácrica ocorra. A idéia é tornar a experiência da viagem fora do corpo mais simples possível, evitado tantos dados técnicos que possam, porventura, complicar o praticante.
No intuito de não alongarmos mais, gostaria de apresentar algumas preparações prévias para o início da meditação.
Vestimentas

Se possível, a meditação deverá ser realizada em vestimentas folgadas e de cores claras, tais como branco, amarelo infantil, azul claro, etc. Muitos preferem meditar totalmente nus.
Uma vestimenta específica para este fim é aconselhável pois além das características do tipo da confecção, a mente criará um estímulo automático cada vez que visualizá-la, ajudando na motivação em meditar. Poderíamos considerar isto como uma simbologia especificamente falando.

Postura
Muitos consideram a postura como algo extremamente importante. Na realidade devemos lembrar que a postura mental é o que realmente é válido pois não importa se sua meditação está sendo realizada na posição vertical, horizontal, inclinado ou o que seja, mas sim o que voga, e muito, é a condição mental para a realização da interiorização.
A meditação é mais importante que a postura, exatamente como o tronco da árvore é mais importante que os galhos.
Se sua postura for sentada, sua coluna vertebral deverá ser ereta e não esticada. A coluna, em sua forma anatômica, fica deformada causando problemas de sustentação do peso e conseqüentemente o cansaço sobrevêm.
Se uma cadeira ou poltrona for usada, escolha aquela que mais confortável e que molde o corpo, no sentido de que todos os músculos posteriores possam relaxar.
Lembre-se, a meditação exige uma mente alerta, não confundindo-se com o sono ou devaneio. A atenção faz-se necessária, o que não ocorre no sono.

Respiração

Como exercício preliminar à meditação, o hábito de se respirar bem poderá ajudar imensamente na desintoxicação orgânica e conseqüentemente na irrigação da energia prânica ao cérebro material, intensificando determinadas áreas envolvidas no desprendimento do duplo etérico.
Para aqueles que nunca praticaram este tipo de respiração, proposto logo a seguir, o efeito poderá ser de tontura, enjôo, ou elevação de temperatura, conseqüência do choque energético do organismo deficiente com uma energia mais vitalizante.
Nossa proposta para uma respiração preliminar é a seguinte:
1 – Respire profundamente. Ao relaxar contraia os músculos do estômago para que o restante do ar já utilizado seja expelido, ocasionando, assim, uma limpeza geral dos pulmões. Repita o processo três vezes. Agora siga para o segundo passo.
2 – Respire profundamente e prenda respiração, até o mexi-mo que agüentar. Agora exale vagarosamente. Retire o resto do ar contido contraindo os músculos do estômago. Repita o processo três vezes.
3 – Após as respirações profundas, vamos partir para a respiração oposta.
Exale todo o ar dos pulmões. Mantenha-os sem ar o máximo de tempo que agüentar. Dado seu tempo limite, inspire vagarosamente e retorne sua respiração normal por alguns segundos. Repita o processo.
Após este exercício mantenha-se calmo e quieto, na posição que mais 1he aprouver. Interiorize-se e instigue sua mente a pensar sobre uma saída do corpo físico.

Os seguintes estímulos poderão ser sugeridos:
a) Imaginar estar olhando seu próprio corpo.
b) Visualizar o ambiente fora de sua casa.
c) Visualizar um vôo sobre o local onde se encontra.
d) Ir em direção a algum amigo ou amiga que se encontra distante.
e) Imaginar o corpo tão leve como uma pluma etc.
Lembre-se, qualquer pensamento que invada sua mente, que não seja aquele solicitado por você, dever ser rejeitado para não atrapalhar o bom andamento do trabalho da meditação.
Este trabalho de meditação ajuda a acelerar o processo de transformação psicobioenergética do indivíduo, preparando-o para uma experiência transcendental.
Esta transformação gradativa, demandando apenas persistência e força de vontade.
A visualização não é imaginação. Imaginação é, geralmente, disparada por estímulos sensoriais.

Um exemplo elucidativo pode ser elucidado. Quando andamos por uma estrada escura e subitamente ouvimos alguns arbustos se mexendo logo adiante, imediatamente a nossa mente "imagina" o que poderia ser. "Talvez um animal? ou um ladrão?"
Somos, em geral, negativamente estimulados, ou melhor, receptivos a estímulos. A imaginação é uma faculdade negativa e incontrolável, pelo menos para a maioria de nós.
Por outro lado, a visualização é um processo positivo. Imagens visuais são introduzidas em nossa mente de uma forma controlada De fato, a mente. sob controle constrói a imagem à margem do
mundo material, deliberada e criativamente. O procedimento não é iniciado por um impulso súbito, por exemplo, o resultado de um susto, ou desejo, ou estímulo sensorial.
Na realidade, a visualização é bem sucedida quando a entrada sensória é cortada completamente, isto é, quando os sentidos convencionais ficam suprimidos pela vontade.
Os estímulos visuais anteriormente propostos, deverão ser praticados minuciosamente, ou seja, um deles deverá ser escolhido e sua visualização mental deverá ser clara e bem definida.
Lembre-se que quanto mais inerte o corpo físico melhor a visualização e conseqüentemente a saída do corpo em completo grau de consciência ocorrerá.

Você e somente você ser responsável pelo primeiro passo para a exploração de si mesmo. Após isto, a grande alquimia interior iniciará sua transformação de simples ninfa em uma esplendorosa borboleta.

Projeção Astral

Técnicas para sair do corpo
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Os fatores desencadeadores da projeção podem ser relacionados como segue:
1 – Força de vontade.
2 – Persistência.
3 – Estudo árduo.
4 – Conhecimento de suas energias.
5 – Eliminação do medo.
6 – Eliminação de idéias preconcebidas.
7 – Aperfeiçoamento em qualquer um dos métodos mais a frente acrescentados ou criar seu próprio método.

Estes ítens podem parecer simples à primeira vista, mas aqueles que já se projetam de forma mais controlada sabem muito bem que cada item representa uma conquista que 1hes custaram anos de aperfeiçoamento. Isto geralmente, causado não por dificuldade, mas por bloqueios semeados pela realidade sócio-familiar ou mesológica do próprio indivíduo.

Métodos aplicativos para indução da projeção extrafísica Antes de partirmos para os métodos por mim utilizados, gostaria de fazer um breve comentário sobre as mais variadas técnicas que induzem uma pessoa à projeção consciente.
Na realidade existem mais de uma centena de técnicas projetivas, mas particularmente sinto que para quem está iniciando nesta nova área de autoconhecimento apenas aquelas que apresentarei, logo a seguir, serão suficientes para dar uma percepção mais clara sobre a projeção em si.

Se fizermos uma viagem no tempo, até os redutos dos "grandes homens santos" da Índia, veremos que muitos métodos de controle energético, bem como a meditação, eram instrumentos primordiais para induzir um indivíduo a sair conscientemente do seu corpo físico. Muitas vezes isto era traduzido como estado de êxtase.
A simbologia arcaica hindu está intimamente ligada com todo este processo de despertamento interior, fazendo com que os neófitos acreditassem que determinado símbolo pudesse libertá-los do fardo físico e assim permitir-lhes o acesso a outros planos de consciência.

O jejum absoluto foi amplamente usado, mas sempre com controe adequado de algum mestre,
para que assim o neófito não entrasse em choque com sua própria natureza.
Desta forma, o indivíduo descompensaria sua carga energética espiritual forçando o psicossoma a procurar o balanceamento energético em planos paralelos trazendo consigo toda uma carga de força vital.
Em nossos dias, sabemos que este tipo de técnica não mais faz-se necessário, pois o autoconhecimento e a noção das manipulações de energia são instrumentos fundamentais para uma boa projeção consciente.
Segue agora uma relação de técnicas mais utilizadas por mim e também por muitos outros
projetores:

Relaxamento parte a parte

Esta técnica permite que o físico fique em total inércia e como tudo em nosso mundo é motivado por uma dinâmica universal, o corpo extrafísico inicia sua sintonização com o estado vibracional molecular existente na própria atmosfera autoimpulsionando-se para fora do corpo físico.
A técnica em si é simples e aqui apresentarei uma sugestão que poderá ajudá-lo a iniciar o exercício pr6vio de decolagem, cujo objetivo é o de causar os seguintes estados reacionais baseados em estímulos autógenos:
a) Bloquear qualquer sensação táctil.
b) Causar a sensação de leveza.
c) Induzir o estado vibracional.
Isto irá orientar a mente de forma organizada visto a maioria dos exercícios de desdobramento não enfocarem qualquer preparação de sugestibilidade.
Visto não apenas condicionar a mente para um desdobramento, mas também atingir a consciência de forma direta e eficaz, condicionando-a a tornar-se vígil toda vez que deslocada do corpo físico.

Os exercícios de relaxamento fundem-se com os de concentração, pois cada parte do corpo deverá ser induzida a relaxar-se graças a estímulos subliminares do próprio cérebro.
Este tipo de auto-hipnose, se assim me permitem considerar, ajudará, leitor, a condicionar o psicossoma no momento da decolagem.
Deve-se dar tempo suficiente para o subconsciente absorver os comandos induzidos por você mesmo, até o mesmo aceitá-lo e assim conectar-se automaticamente ao superconsciente, ou seja, consciência do espírito.

Cada passo deverá ser praticado com seriedade e vontade, nunca com ansiedade, pois assim evita-se tensão e conseqüentemente o fracasso da experiência. Estes passos serão o alicerce básico para o bom desenvolvimento da projeção consciente.
1 – Agora respire fundo e lentamente, retendo o ar o máximo possível.
2 – Expire vagarosamente e quando achar que o ar excessivo exalou-se contraia os músculos do estômago para forçar a saída do resto do ar contaminado (saturado).
3 – Repita o processo cinco vezes.
Isto poderá ser realizado deitado ou mesmo sentado confortavelmente em uma poltrona.

O roteiro a seguir poderá ser memorizado ou gravado numa fita cassete para que assim seja tocado várias vezes. Lembre-se, o objetivo não é dormir, mas sim criar uma psicosfera de tranqüilidade e segurança, pois só assim o bom resultado virá. Agora acompanhe detalhadamente cada passo aqui sugerido.

Indução projetiva

Fecho os olhos e, ao fechá-lo, sinto que tem início o estado de relaxação. Relaxo-me mais e mais e logo estarei no mais profundo estado de relaxação que me é possível no momento. À medida que me deixo relaxar, torno-me cada vez mais consciente de minha mente e cada vez menos consciente de meu corpo físico.
Estou também bastante cônscio de que posso controlar meu perespírito, em vez de permitir que o corpo físico atrapalhe minha decolagem. Agora descanso profundamente – corpo, mente e perespírito –, todos estão na paz completa. Vejo que meu perespírito lentamente começa a deslocar-se muito sutilmente.

Dele começa a emanar ondas de radiação cósmica, trazendo-me paz e relaxação. Sinto-me confortável e seguro.
Estou sentindo-me cada vez mais relaxado. À medida que relaxo cada vez mais torno-me mais consciente do meu corpo psicossomático, para o qual lentamente transfiro minha consciência para assumir meu verdadeiro "EU".
Toda insegurança e todo medo estão indo embora, sendo substituídos pela consciência plena e dinâmica.
Todo o pessimismo e sentimento de insucesso estão desaparecendo sendo substituídos pelo otimismo e confiança própria.
Toda falha consciencial e o desespero deixam-me, sendo substituídos por gloriosa esperança e prazer infinito.

O ódio e o amargor estão deixando-me, sendo substituídos por amor desinteressado.
À medida que me deixo relaxar cada vez mais a existência extrafísica torna-se real em minha vida. O amor, ajuda, incentivo, paz e alegria estão sempre ao meu alcance.
Com esta maravilhosa capacidade de soltar-me do corpo físico mantendo a consciência total em corpo perespiritual, conto inversamente de dez até zero, para aprofundar meu estado de relaxação.
Dez
Cada vez mais profundamente.
Nove
Continuo a sentir a radiação energética do corpo perespiritual à medida que se afasta do corpo físico, deixo-me assim aprofundar cada vez mais.
Oito
Todas as partículas do meu corpo perespiritual estão se soltando do corpo material total e completamente.
Sete
Mais profundamente, mais, mais, cada vez mais, mais projetado para cima.
Seis
Subindo, subindo, subindo cada vez mais.
Cinco
Deixo-me envolver cada vez mais.
Quatro
Três
Dois
Um
Zero
Pronto: agora sinta seu corpo perespiritual. Eu após a contagem de um a cinco me verei longe do corpo físico com total consciência e calma.
Um
Se caso sentir o estado vibracional aceitarei a sensação com amor pois não me afetará emocionalmente.
Dois
Estou flutuando, sentindo um pouco de vertigem, mas tudo bem controlado.
Três
Quatro
Estou flutuando, começando a criar consciência total fora do corpo.
Cinco
Pronto. Estou fora do corpo material, consciente e em paz.
Vou vagarosamente voltar-me para ver meu corpo material e assim constatar a veracidade dos fatos.
Daqui em diante estarei a mercê dos meus próprios pensamentos controlados e sempre ciente de minha consciência para me amparar.
A qualquer momento que desejar retornar ao físico, bastará apenas pensar nele e assim me encontrarei dentro do corpo material consciente e não sentirei qualquer sensação ruim que me deixe em estado depressivo.
E assim, toda vez que desejar passar pela experiência fora do corpo, precisarei apenas deitar-me e pronunciar a palavra "Projete", e estarei fora do corpo físico conscientemente, mas apenas quando desejar, lembre-se, apenas quando desejar.

Visualização projetiva

Este método também é eficaz mas exige um pouco mais de concentração do praticante. A técnica da visualização é a seguinte:
a) O praticante deverá visualizar mentalmente o local que desejará estar extrafisicamente.
b) Em sua própria mente procurará observar em detalhes o panorama sentindo inclusive o aroma, temperatura e todos os pormenores do local.
c) Gradativamente seu "EU" interior começará a se imbuir de vontade para projetar-se até o referido local.
d) A projeção poderá dar inicio através de cenas oníricas estimulantes que despertarão as ondas vibratórias por todo o corpo
Isto poderá ser feito no momento em que desejar recolher-se para dormir. O horário entre 22:00 hs. em diante é propício, pois as ondas vibratórias do local onde se vive oferecem menos interferências neste período.
Muitas pessoas queixam-se por não conseguirem o menor efeito projetivo, mas analisando caso a caso o procedimento usado, pude perceber que as pessoas visualizavam o local como um quadro pintado, não sentindo-se adequadamente como parte integrante da cena construída mentalmente.
A persistência também faz-se necessária.

O Processo de Separação

Técnicas para sair do corpo

Após ter atingido o estado vibratório e certo controle do seu estágio de relaxação, um fator adicional deve ser levado em consideração. É provável que você já o tenha dominado, tratando-se normalmente de um produto dos exercícios prévios. Contudo, deve ser enfatizado.

Esse fator é o controle do pensamento. No estado de vibração você fica aparentemente sujeito a qualquer pensamento, tanto voluntário quanto involuntário, que passe pela sua mente. Assim, você deve colocar-se o mais pr6ximo possível dos estados de "nenhum pensamento", ou "pensamento único" (concentração). Se alguma idéia dispersa passa pela sua mente, você reage instantaneamente, e às vezes de maneira indesejável. Desconfio que jamais se esteja livre dessa orientação errônea. Pelo menos tem sido assim comigo, o que talvez explique as muitas inexplicáveis viagens a lugares e pessoas que não conheço.

Parece que elas são produzidas por pensamentos ou idéias que eu não sabia que me ocorriam, e abaixo do nível consciente. A melhor abordagem é fazer o melhor que você puder. Tendo isso em mente, as primeiras experiências na dissociação do segundo corpo físico deveriam limitar-se a tempo e ação. O que se segue é elaborado basicamente como técnica de familiarização e orientação, que deverá permitir uma abordagem à dissociação, sem medo nem preocupação.

Liberação das extremidades.

Isso serve para familiarizar você com as sensações do segundo corpo, sem entrega total. Procure relaxar-se, e após a criação do estado vibratório, trabalhe com braço e mão direitos, ou esquerdos, um de cada vez. Isso é tão importante como o será sua primeira confirmação da verdade do segundo corpo. Com uma das mãos tente tocar um objeto qualquer: chão, parede, porta, ou outros, que você se lembre como estando longe do seu braço físico. Tente atingir o objeto. Realize o processo de estiramento, mas não para cima ou para baixo, mas na direção em que seu braço estiver' apontando. Faça isso como se estivesse esticando o braço, sem levantá-lo ou abaixá-lo. Uma variação consiste simplesmente em esticar mão e braço da mesma maneira, sem objeto especifico em mente. Esse método é freqüentemente melhor, pois na hora você não tem idéia preconcebida do que "tocará".

Quando se "alcança" desse modo e nada se sente, recomenda-se,' adiantar a mão um pouco mais e continuar suavemente, como se estivesse estendendo o braço, até a mão encontrar algum objeto material. Se o padrão de vibração estiver fazendo efeito, ela funcionará, e sua mão finalmente sentirá ou tocará em qualquer coisa. Assim que fizer, examine, com seu sentido de tato, os detalhes físicos do objeto. Procure quaisquer rachaduras, entalhesou detalhes incomuns que, mais tarde poderá identificar. A essaaltura nada parecerá invulgar. Seus mecanismos sensoriais lhe dirão que está tocando no objeto com ' a mão física.

Eis, então, seu primeiro teste. Depois de familiarizar-se com o objeto por meio da mão esticada, endireite-a e pressione o objeto com as pontas dos dedos. No início encontrará resistência.

Empurre um pouco mais, e suavemente vença a resistência que estiver sentindo. A essa altura sua mão parecerá atravessar direto o objeto. Continue fazendo pressão até sua mão atravessá-lo completamente e achar algum outro objeto físico. Identifique o segundo objeto pelo toque. Depois retire cuidadosamente sua mão, recue através do primeiro, objeto, e recue lentamente até o normal para que ela se sinta no lugar · ao qual "pertence".

Depois disso diminua as vibrações. A melhor maneira de fazer isso é tentar vagarosamente mexer o corpo físico. Pense nele e abra os olhos físicos. Traga de volta seus sentidos físicos deliberadamente.

Depois de as vibrações se esvaírem completamente, fique deitado, quieto durante alguns minutos até o retorno integral. A seguir levante-se e faça anotações a respeito do objeto que "sentiu", localizando-o de acordo com a posição de sua mão e braço quando estava deitado. Anote os detalhes tanto do primeiro quanto do segundo objeto que sentiu. Tendo feito isso, compare sua descrição com o primeiro objeto real. Faça registro especial dos pequenos detalhes que não poderia ter enxergado de longe. Sinta o objeto pelo tato a fim de compará-lo com o que sentiu sob influência das vibrações.

Examine o segundo objeto da mesma forma. Talvez você não tenha reconhecido conscientemente sua presença ou posição anterior à experiência. Isso também é muito importante. Teste a linha de direção desde o ponto onde ficou sua mão física; quando atravessou os primeiro objeto, e até o segundo. Será uma linha reta?

Verifique os resultados. Esteve o primeiro objeto que tocou fisicamente localizado numa distância na qual teria sido absolutamente impossível alcançá-lo sem movimento físico? Os detalhes do objeto, especialmente os detalhes mínimos, coincidem com as anotações feitas por você? Faça a mesma comparação com o segundo objeto.

Se suas respostas forem afirmativas é porque alcançou seu primeiro êxito. Se os fatos não conferirem, tente de novo outro dia. Se você produziu o estado vibratório, pode efetuar esse exercício quase sem restrições.

Poderá igualmente realizar o seguinte com muita facilidade: após produzir o estado vibrat6riò, deitado de costas, com os braços ou nos lados, ou em cima do peito, erga-os 1evemente sem olhar para eles, e una os dedos. Faça isso distraidamente, e recorde-se dos resultados sensoriais.

Depois de ter cruzado as mãos sobre o peito, olhe-as primeiro com os olhos fechados. Se você se moveu com relativa facilidade, verá tanto os braços físicos quanto os não físicos. Os físicos estarão descansando do seu lado ou em cima do peito. As impressões sensoriais estarão com os braços e mãos não físicos acima do seu corpo físico. Você deverá testar esse fenômeno quantas vezes desejar, e como quer que deseje. Prove para si mesmo que não está deslocando seus braços físicos, mas outra coisa. Faça-o pelos meios que forem necessários para 1he garantir inteiramente essa verdade.

É sempre importante devolver seus braços não físicos à conexão plena, com suas contrapartes físicas, antes de "desligar" o estado vibratório. Conquanto possa não haver efeitos posteriores graves, caso isso não seja feito, acho melhor não tentar isso nos primeiros estágios.

Técnica de dissociação.

O método mais simples de usar quando na separação do físico é o processo de "decolagem". O alvo, neste caso, não é viajar para lugares muito distantes, mas sim familiarizar-se com as sensações no seu pr6prio quarto, em ambiente já conhecido. A razão disso é que a primeira experiência de verdade será, então examinada e explorada com pontos de referência identificáveis.

Com o fito de reforçar essa orientação é melhor que esses primeiros exercícios de completa dissociação sejam conduzidos à luz do dia. Teste suas pr6prias necessidades quanto à quantidade de luz no quarto. Evite luz elétrica, se possível.

Para alcançar as condições, atinja o estado vibratório e mantenha o completo controle dos seus processos de pensar. Você vai permanecer apenas nos limites do seu quarto, o qual lhe é familiar.

Pense que está ficando mais leve; que está flutuando e subindo, e como seria gostoso flutuar em direção ao alto. Certifique-se de pensar em como seria gostoso, já que o pensamento associado subjetivo é muito importante. Você deseja fazê-lo porque é uma coisa à qual reagirá emocionalmente, reagirá mesmo antes do ato, por antecipação. Se persistir apenas nesses pensamentos acabará dissociando, e flutuará suavemente para cima, saindo do físico. Talvez não o consiga na primeira i:~ oportunidade, nem na segunda. Mas, sem dúvida alguma, se conseguiu superar as etapas anteriores de exercícios, conseguirá.

Um segundo sistema é a técnica de "rotação", mencionada em, algum ponto do livro. Sob as mesmas condições já descritas, procure virar-se lentamente, como se procurasse uma posição mais cômoda na cama. Não tente ajudar-se a virar com braços ou pernas. Comece torcendo a parte superior do corpo, cabeça e ombros em primeiro lugar. A todo custo mexa-se vagarosamente, exercendo pressão suave, mas firme. Se não o fizer poderá soltar-se e girar como um toro de tenha no rio, antes de conseguir modificar a pressão. Esse gesto é perturbador somente porque você pode perder toda a orientação e ser forçado a encontrar o caminho de volta
cautelosamente, conectando-se em rotação.

A tranqüilidade com que você começa a girar, sem fricção ou senso de peso, vai informá-lo de que principiou a ter sucesso na dissociação. À medida que isso for acontecendo, gire lentamente até sentir que se mexeu 180" (isto é, cara a cara com seu corpo físico). f impressionante como você reconhecerá essa posição. Os 180º e o cara-a-cara são meramente duas voltas de 180º e, sem orientação, é fácil de sentir.

Uma vez na posição de 180º, cesse a rotação simplesmente pensando em fazê-lo. Sem hesitar, pense em flutuar para cima, afastando-se do corpo físico. Novamente, se alcançou o estado vibratório com êxito, esse método certamente 1he trará resultados.

Das duas técnicas de separação, a primeira deveria ser tentada' antes da segunda. Então, depois de ambas serem examinadas e testadas, a que parecer mais fácil deverá ser utilizada.

Experimentos locais e familiarização. Depois que você tiver êxito no processo de separação, é muito importante para sua própria continuidade de objetivo que permaneça em completo controle. A única maneira possível de fazer isso é ficando perto do físico nos
primeiros estágios. Tudo o que sentir emocionalmente mantenha bem próximo c1o físico. Essa advertência não é feita por causa de qualquer perigo conhecido, mas para que você mantenha uma familiarização gradativa, reconhecendo assim exatamente o que está acontecendo. As viagens loucas e sem controle nessa altura das coisas bem podem produzir situação e condições desagradáveis, que o forçarão a reaprender muito do que já assimilou. O processo de adaptação mental será diferente de qualquer um que você já tenha praticado conscientemente. A adaptação gradual realçará grandemente sua paz interior e confiança.

A essa altura o exercício principal é o do retorno. Mantenha sua distância separatória a não mais de um metro, pairando sobre o físico. Não faça tentativa alguma, nessa ocasião, para mexer-se lateralmente ou mais "para cima". Como saber a que distância está? De novo,, isso é coisa que você sente. Sua visão agora é zero. Você condicionou-se a não abrir os olhos e deixá-los fechados por ora. Fique próximo do físico. A noção mental disso o manterá na distância devida.

Durante os três ou quatro próximos exercícios não faça mais nada além de "sair" e regressar para o físico. Para retornar sob tais condições, simplesmente "pense" em si mesmo voltando para dentro dele, e voltará. Se usou o primeiro método de separação, a reintegração será relativamente simples. Assim que se vir de volta num alinhamento exato, poderá mexer qualquer porção do corpo físico, reativar qualquer um ou todos os sentidos físicos. Cada vez que regressar abra os olhos físicos e sente-se fisicamente para saber que está completamente "de volta e uno". Isso é para assegurar uma orientação: instilar confiança no fato de você poder retornar à vontade e, o que é mais importante, para garantir-1he o contato não interrompido com o mundo material ao qual pertence atualmente. Seja lá em que acredite, essa afirmação é muito necessária.

Se você aplicou o método rotativo, desloque-se lentamente de volta ao físico, de novo pensando nele e, quando sentir que fez contato completo, inicie sua rotação de 180º para ligar-se com o físico. Parece não haver diferença se você continua o círculo de rotação ou, inverte e regressa num movimento oposto àquele que o ajudou na liberação.

Em ambas as técnicas parece haver ligeiro sacolejão, semelhante a um estalido, quando você entra de novo em junção com o físico extremamente difícil a descrição de tal sensação, mas você a reconhecerá. Aguarde sempre alguns momentos antes de sentar-se após o regresso, basicamente para evitar qualquer possível desassossego. Dê algum tempo a si mesmo para readaptar-se ao meio-ambiente físico. O ato físico de sentar-se oferece prova de continuidade em forma demonstrável; você saberá que pode consciente e voluntariamente atuar num movimento físico intercalado com experimentos no ambiente não físico, e ainda reter a conscientização das coisas no decorrer do processo.

Você terá completado o ciclo quando conseguir separar-se, voltar ao físico, sentar-se e anotar o tempo despendido; repetir o processo de separação e regressar ao físico uma segunda vez. tudo sem perda da continuidade de consciência. A leitura da numeração relógio auxiliará na tarefa.

O próximo passo na familiarização é separar-se até uma distância ligeiramente maior, aplicando os mesmos procedimentos. Qualquer distância até três metros serve. Mantenha sempre a concentração mental num só propósito, sem padrões de pensamentos dispersivos, especialmente nesses exercícios alongados. Após você ficar acostumado com a sensação de estar meio "separado", diga mentalmente para si mesmo que pode enxergar. Não pense no ato de abrir os olhos, pois isso pode muito bem transferir você para o físico, enfraquecendo o estado vibratório.

Ao invés disso, pense em ver; pense que consegue ver, e verá. Não haverá sensação de olhos abrindo-se. A escuridão simplesmente sumirá de repente. No princípio sua visão poderá ser fraca, como na meia-luz, indistinta ou míope. Até hoje não se sabe por que é assim mas, com a prática, sua visão se tornará mais aguda.

A primeira imagem do seu corpo físico deitado abaixo de você não deverá ser desalentadora, caso tenha efetuado os primeiros exercícios. Depois de certificar-se de que é "você" deitado ali, examine visualmente o quarto da perspectiva da sua posição.
Mentalmente desloque-se em uma direção ou outra, de modo lento, e jamais com violência. Mexa braços e pernas para certificar-se de sua mobilidade. Role e pule pelo quarto, no novo elemento, se quiser, sempre permanecendo dentro do limite prescrito do seu físico.

Nesse estágio você poderá ser invadido por fortes desejos, que talvez serão quase irresistíveis. Esse é o maior problema que poderá enfrentar. Esses desejos, surgindo sem aviso, inesperadamente, são subjetivos e emocionais e podem facilmente anular a posição racional a priori que você elaborou com tanto esmero. O mais importante conselho é que eles não devem ser rotulados de mal nem de erro. Simplesmente existem, e você deve aprender a lidar com eles. A regra é: não negue a existência de tais desejos. Reconheça-os como parte profunda e integrante de você que não pode ser afastada pelo "pensar". Até conseguir isso você estará incapaz para controlá-los.

Os desejos incluem liberdade (deleitar-se com a libertação das limitações físicas e efeitos gravitacionais), contato sexual (primeiro com a pessoa amada, depois em nível estritamente sensorial), êxtase religioso (variável, baseado na intensidade do condicionamento da vida pregressa), e outros que se podem originar de invulgares experiências ambientais do indivíduo.

A crença apresentada aqui é a de Ne todo mundo sofrerá esses desejos subjetivos, a despeito da maior disciplina rígida e auto-análise. Referimo-nos a esses elementos muito abaixo da consciência superficial que abrange nosso caráter fundamental e nossa personalidade. Como já foi explicado anteriormente, esses elementos surgem porque você não é mais simplesmente uni ego consciente, intelectual. Você é, e talvez pela primeira vez, uma totalidade. Cada parte sua ficará conhecida, e deverá ser levada em consideração em todas as ações em que tomar parte. O truque é manter o você consciente e racional (aquele mais informado no mundo físico) numa posição dominante. Não é fácil.

Sendo assim, você enfrentará problemas se tentar negar seu ego.
Em vez disso, deve aceitar esses por vezes surpreendentes impulsos como eles são: parte sua, e seguir em frente. Não poderá eliminá-los, mas sim colocá-los de lado por ora. Ofereça a promessa de realização futura, e não verá resistência. Essas necessidades sabem identificar um engodo, já que foram submetidas a ele toda a sua vida!
Quando você tiver lidado razoavelmente com essas outras partes suas e demonstrando isso para sua satisfação, cinco a sete vezes num estado de quase separação (no mesmo aposento, em proximidade imediata), estará pronto para viagens mais distantes e específicas que se segue neste livro presume que você venceu a maior parte dos medos que encontrou até esta fase. Caso contrário, repita os exercícios que produzem medo até que sua familiarização com eles elimine, o receio.

Sinal infalível de retorno.

Como já registrado, o medo de ser incapaz de reentrar no físico é restrição básica para deixar o corpo. Nos meus primeiros experimentos encontrei esse problema diversas vezes. Felizmente uma solução era achada sempre que tal dificuldade se apresentava. Após cuidadosa análise de centenas de testes, uma técnica infalível foi elaborada. A única garantia disponível foi a de que continuou funcionando para mim.
Primeiro: se tiver dificuldades, não entre em pânico. Acima de tudo mantenha dominados seus processos de pensamento racional. O terror apenas agrava a situação. Assimile essa fórmula simples e use-a para retornar ao físico de qualquer lugar onde esteja, pense no seu corpo físico. Comece mentalmente a mexer alguma parte do seu corpo físico. Mexa um dedo da mão ou do pé. Fisicamente faça uma inalação profunda. Reative seus cinco sentidos, ou somente qualquer um deles. Mova o maxilar. Engula, ou mexa com a língua. Qualquer ato que deva envolver movimento físico, ou usar energia física serve. Se um não tiver efeito imediato, tente outro, Sem dúvida, tal ação de pensamento o levará de volta ao físico. É apenas questão de decidir qual funciona melhor no seu caso.

Quando essa técnica é aplicada, o regresso é virtualmente imediato. f uma combinação de descobridor automático de direção com a detonação de um foguete: A reintegração parece
instantânea quando é realizado. Contudo, esse método de retorno imediato elimina seu poder de opção ou decisão. Uma vez posto para funcionar, você não consegue detê-lo. E regressará ao físico sem qualquer oportunidade de saber o que é como está acontecendo. Logo, isso deve ser considerado como medida de reserva de emergência, ao invés de um passo consistente na sua metodologia.
Sob condições normais você deverá pensar ou sentir a direção e a localização do seu corpo físico.

Então, sem pressa, e de maneira calma e voluntária, inicie o retorno.

A mecânica do movimento.

Agora que você armou os devidos controles, inclusive o sinal de regresso de emergência, está preparado' para o mais solene passo de todos: "ir" até um ponto distante e voltar. Decididamente não é aconselhável tentar propositadamente esse exercício antes de haver completado todos os testes prévios e estar ' acostumado com eles. É muito possível que você tenha ido inadvertidamente até um ponto distante durante as fases iniciais. Se for esse o caso, você pode reconhecer a importância de obedecer a certo procedimento.
Primeiro, estabeleça o seu "alvo". Lembre-se da regra: você deve "ir" até uma pessoa, não a um local. Talvez seja possível chegar ao último, se você tiver profunda ligação emocional com o lugar, mas os experimentos têm demonstrado pouco êxito nesse terreno.
Isso, lógico, pode dever-se à personalidade do autor.

Escolha a pessoa (viva) que deseja visitar. Selecione alguém que conhece bastante. Não informe a ela que está fazendo o teste. Isso é muito 'importante, pois eliminará qualquer auto-sugestão da parte dele ou dela. Faça a escolha antes de entrar no estado vibratório e de iniciar o processo de descontraçã. Efetue a relaxação e o estado de vibração. Use o método
escolhido para separar-se. Afaste-se até curta distância, mais ou menos dois metros do físico. Com a visão ainda em "escuridão", cautelosamente "pense" na pessoa que planeja visitar. Pense não apenas nome, mas na personalidade e caráter dela. Não procure visualizar um ser físico, pois é o reflexo da essência da pessoa que o atrairá, e não os atributos físicos.

Elaborando esse padrão, gire lentamente numa rotação de 360°.
Em algum ponto do circuito "sentirá" a direção correta. É coisa intuitiva; uma certeza que o atrai como suave ímã. Mesmo assim, é bom verificar tudo. Passe por esse ponto no seu giro, e volte até ele., De novo o sentirá com muita força. Pare de frente para essa direção. Pense que a visão funcionará e comece a enxergar. Para dar a si mesmo movimento rumo à sua destinação, empregue uma versão total do segundo corpo para o "estiramento", que você praticou nos primeiros exercícios com mão e braço. O sistema mais fácil é colocar seus braços não físicos acima da cabeça, com os polegares recolhidos, como um caçador submarino a ponto de mergulhar. Com os braços nessa posição pense na pessoa que deseja visitar e estire o corpo nessa direção. Poderá deslocar-se depressa ou 4 devagar, dependendo do esforço desse gesto de estiramento. Quanto mais "esticar-se", mais rápido irá. Chegando ao seu destino, automaticamente deixará de esticar-se sem percebê-lo.

Para regressar aplique método semelhante. Pense no seu corpo físico, faça o movimento de alcançar alguma coisa e estire-se, e voltará prontamente. Normalmente nada mais se exige além disso. Existe certa especulação quanto à necessidade de manter os braços, na posição de nadador. Originalmente presumia-se que tal postura interromperia um rumo, ou desviaria quaisquer objetos encontrados com as mãos, ao invés de com a cabeça. Ajuda bastante criar o gesto de estiramento, em vez de manter os braços ao lado do corpo.

Aí está. O que vem a seguir parecerá ritualístico, mas a intenção não é essa. Pode não parecer mais eficaz do que as fórmulas mágicas da Idade Média. Até hoje não há explicação de por que a técnica funciona. Talvez nos anos por vir, médicos interessados e curiosos, químicos, neurologistas e outros cientistas elaborarão teorias exeqüíveis que se combinarão com a ação. Se gente bastante resolver examinar o assunto empiricamente, talvez daí resulte nova ciência.
Nesse ínterim, as fronteiras podem desaparecer também para você, se tiver coragem e paciência. A única maneira de aceitar e conhecer essa verdade disseminada é experimentar por si mesmo. Boa sorte

Controle das Vibrações

Técnicas para sair do corpo

Este é um artigo sobre Controle das Vibrações, após sua leitura conheça nossa loja virtual.
Quando você conquistar o estado vibratório, haverá diretrizes definidas para seguir. A utilização desse estado sob controle consciente é o objetivo que você almeja. Para realizar isso terá de observar medidas cautelosas. Elas deverão, lógico, ser mantidas em seqüência e na ordem apresentada.

Não há vestígios indicando que esse estado vibratório tem efeito nocivo sobre a mente ou o corpo físico. Vejamos, então, alguns esquemas que se podem adaptar sistematicamente. Eles são o resumo de literalmente centenas de experimentos pelo método das tentativas.
Aclimatação e adaptação. Essa é uma forma de dizer que você deve deixar-se acostumar com a sensação desse estado invulgar. Qualquer medo ou pânico deve ser eliminado quando sentir ondas iguais a um choque elétrico sem dor, invadindo seu corpo. O melhor método parece ser o de não fazer nada quando elas surgirem. Fique deitado quieto, e analise-as objetivamente até sumirem de modo espontâneo. Isso costuma acontecer no espaço de cinco minutos. Após diversas experiências do gênero você perceberá não estar sendo eletrocutado. Tente evitar entrar em pânico, lutando para romper a sensação de paralisia. Você pode interrompê-la sentando-se com grande força de vontade, mas ficará decepcionado consigo mesmo por tê-lo feito. Afinal, era isso que estava querendo realizar.

Manipulação e modulação.

Uma vez tendo eliminado as reações de medo, você está pronto para as fases de controle. Primeiro "dirija' mentalmente as vibrações para um anel ou force-as todas para dentro da sua cabeça. Depois mentalmente empurre-as pelo seu corpo abaixo, até os dedos dos pés, devolvendo-as à cabeça. Em seguida comece a impulsioná-las em onda, acima do corpo, e ritmadamente, da cabeça, aos pés, e depois voltando novamente.

Após ter efetuado o mov1-mento de onda, deixe-o agir espontaneamente até desvanecer-se. Isso deverá levar uns dez segundos, cinco para baixo, cinco na volta, até que a onda complete o circuito desde a cabeça até os pés, e volte. Pratique isso até a onda vibratória começar instantaneamente após a ordem mental, e deslocar-se firmemente até desaparecer.

A essa altura você terá notado a "rudeza" das vibrações, como se seu corpo estivesse sendo sacudido severamente até o nível molecular, ou atômico. Isso pode ser um tanto desagradável, e você vai sentir vontade de "amaciá-las". Pode fazê-lo, obrigando-as a "pulsar" ' mentalmente a fim de aumentar-1hes a freqüência. Seu padrão vibratório original parece ser da ordem de uns vinte e sete ciclos por segundo (esse é o padrão da própria vibração, não da freqüência cabeça-aos-pés). O padrão reage a essa ordem de pulsação muito sutilmente, e lentamente, no princípio. Sua primeira indicação de êxito vem quando as vibrações não mais parecem grosseiras e trêmulas. Você está na iminência de controlá-las quando produzirem efeito firme e sólido.

É essencial que aprenda e pratique esse processo de aceleração. O efeito de vibração acelerada é a forma que permite a dissociação do físico. Uma vez tendo determinado o momento da aceleração, ela parece acontecer automaticamente.

Eventualmente você poderá sentir as vibrações apenas quando se iniciam. Elas elevarão sua freqüência, como um motor sendo acelerado, até ficar tão alta que você não consegue distingui-la. Nessa fase o efeito sensorial é de calor no corpo, e de formigamento, mas sem excessos.

A conquista consistente desse estágio é sinal de que você se acha. pronto para os experimentos de dissociação física iniciais. Outro conselho aqui: além desse ponto acredito que você não consiga recuar. Como conseqüência você se envolverá com a realidade dessa outra existência. Como isso afetará sua personalidade, sua vida diária, seu futuro e suas filosofias dependem inteiramente de você, como indivíduo. Depois que você for "aberto" a essa outra realidade, não poderá evitá-la, por mais que se esforce. A pressão dos problemas materiais poderá sublimá-la durante certo período, porém ela regressará. Você não poderá ficar sempre de guarda contra sua reabertura.

Quando começar a dormir, ou em vigília; quando meramente descansar, onda de vibrações poderá surgir sem ser chamada. Claro que você poderá detê-la, mas eventualmente estará cansado demais para dar ao trabalho, e lá vai você em outra excursão. Sentirá que estará lutando contra si mesmo.
E quem deseja lutar contra si próprio ao preço de uma boa noite de sono!?

Estado de Vibração

Técnicas para sair do corpo
A produção desse efeito é a mais crítica de todas. A impressão sensorial subjetiva que ela cria vem descrita em outro ponto da obra. Uma vez alcançado, sem dúvida não lhe precisarão dizer que teve êxito, e então terá passado por outro grande obstáculo.

Tudo o que se pode fornecer são pistas. Ao nível atual de conhecimento, não se sabe por que essas coisas funcionam. É muito parecido com o ato de ligar-se um interruptor para obter luz sem noção alguma de como o interruptor opera, de onde vem a eletricidade, ou por que e como ele atua numa lâmpada protegendo filamentos e tungstênio.

Todo o material aqui contido foi constituído tão empiricamente como possível. A parte o principal laboratório humano, este escritor, várias outros indivíduos tentaram. Basta dizer que obtiveram resultados positivos.

Complementos para o estado vibratório. Deite-se em qualquer posição mais propícia ao seu estado de relaxação. Afrouxe qualquer roupa que estiver usando. Mantenha-se coberto para sentir-se ligeiramente mais aquecido do que geralmente o confortável para você. Afaste qualquer jóia ou objeto de metal perto ou tocando a sua pele. Certifique-se de que seus braços, pernas e pescoço se descontrairão numa posição que não impedirá a circulação sangüínea.

Escureça o aposento o bastante para assegurar-se de que nenhuma luz possa ser percebida através de suas pálpebras. Não utilize um aposento totalmente escuro, pois assim não terá ponto visual de referência.

Requisitos absolutos. Certifique-se de que não será interrompido de maneira alguma, seja por intervenção física direta, por telefone tocando, ou outros ruídos interruptores. Não estabeleça limite de tempo ou de prazo. O tempo que despender no experimento não será mais valiosamente empregado em outra coisa, e você não deverá' ter assunto pendente, o que poderia tornar breve a sua atividade.

Atinja o estado de relaxação. Faça isso por qualquer método que tenha achado operável para o seu caso individual. Trabalhe até o Estado D, ou seu equivalente, e mantenha-se no mais profundo estado de relaxação possível, sem enfraquecer a consciência.
Assim que houver gasto tanto tempo quanto necessário para alcançar isso, repita mentalmente: "eu reconhecerei e me lembrarei de tudo o que encontrar durante esse período de relaxação.

Vou recordar em detalhes, quando estiver completamente acordado, somente aqueles assuntos que serão benéficos às minhas condições mental e física". Diga isso mentalmente cinco vezes. Depois comece a respirar pela boca semi-aberta.

Organize as ondas vibratórias. Enquanto continua respirando pela boca semi-aberta, concentre-se na escuridão diante dos seus olhos fechados. Primeiro olhe para um ponto na escuridão a trinta centímetros da sua fronte. Agora desloque seu ponto deconcentração para um metro de distância, e depois dois metros. Mantenha-o assim até se tornar firme. Daí vire o ponto para cima, numa linha paralela ao eixo do corpo e acima da cabeça. Alcance as vibrações naquele ponto. Quando as encontrar, puxe-as mentalmente de volta à sua cabeça.

Essa descrição simples deve provocar muitas perguntas: alcançar o quê? Puxar o quê de volta à cabeça? Tentemos outro sistema de': explanação. Inicie uma concentração mental, como se duas linhas se estendessem dos lados externos de seus olhos fechados. Pense nelas convergindo para um ponto a trinta centímetros de sua fronte. Visualize uma resistência, ou pressão, quando as duas linhas se encontrarem como se dois fios elétricos se unissem, ou os pólos de um ímã fossem forçados a se tocar. Agora estenda essa junção até cerca de um metro ~,~ afora, ou a extensão de seu braço esticado. Devido à diferença angular, o padrão de pressão será alterado. Uma compressão do espaço (forças?) entre as linhas convergentes deverá ser o resultado, e a, pressão deverá, por conseguinte, aumentar para manter a convergência. Depois que a extensão de um metro foi efetuada e preservada, estenda o ponto de interseção para metro de distância da sua cabeça, ou 30º (para que você possa visualizar devidamente o ângulo exato que 30º representam : talvez ajude estabelecer um ângulo de 30º no papel, com um transferidor, e decorar seu desenho).

Uma vez tendo aprendido a realizar e manter o ângulo de 30º para fora (ou mais ou menos a uns dois metros de distância), curve o ponto de interseção 90º (ou faça um "L") para cima, na direção de sua cabeça, mas paralelo ao eixo do corpo. Você faz o "estiramento" com esse ponto de interseção. Esticar ou estirar mais com. esse ponto até obter uma reação. Novamente, você saberá quando consegui-la. É como se uma onda sibilante, ritmicamente pulsante, cheia de faíscas, viesse rugindo para dentro da sua cabeça. E daí ela parece ir varrendo o resto do corpo, tornando-o rígido e imóvel.

Depois que você aprender o processo ou o conceito, não mais seria necessário efetuar todas as operações rotineiras. Precisará apenas pensar nas vibrações, enquanto no estado de relaxação, e elas começarão a formar-se. Instituiu-se um reflexo condicionado, ou uma trilha nas neurônios, que pode ser seguida sempre e sempre. Ainda uma vez, não é técnica passível de realizar-se na primeira tentativa. A probabilidade de êxito aumenta a cada esforço sucessivo. Quanto maior a freqüência com que o tentar, maiores as possibilidades de obter resultados positivos. No entanto, uma vez alcançado o sucesso, nem sempre o ato se repete voluntariamente. Existem ainda muitos desvios que interferem, e que ainda não foram isolados e identifica-los. Porém, a coisa "funciona" com freqüência bastante para ser objeto de contínuo estudo.

Relaxamento

Relaxamento
Técnicas para sair do corpo

A capacidade de descontrair-se é o requisito preliminar, talvez mesmo a própria fase primeira.
Ela é deliberadamente gerada e é tanto física quanto mental. Incluído no estado de relaxamento deverá estar o alívio de qualquer senso de premência de tempo. Você não pode estar com hora marcada. Nenhum compromisso ou telefonema marcado, senão a atenção porá seus pensamentos em desordem. Impaciência de qualquer gênero poderá efetivamente refrear suas perspectivas de sucesso.

Há muitas técnicas disponíveis para a obtenção desse tipo de descontração, e certo número de bons livros abordam o assunto. Simplesmente selecione o método que funciona melhor para você. Existem três métodos gerais que parecem dar certo, dois dos quais inseridos nestes
exercícios:

Auto-hipnose

A maior parte dos livros oferece esse método em diferentes versões. Novamente é assunto mais eficaz para você individualmente. O meio mais veloz e eficiente é aprender auto-hipnose por meio de treinamento com hipnotizador experiente. Ele saberá impor a sugestão pós-hipnótica que trará resultados imediatos. Contudo, selecione um professor com cuidado. São raros os praticantes de responsabilidade, mas numerosos os neófitos. Formas de meditação podem ser convertidas em relamento eficaz.

Estado de sono fronteiriço

Esse é talvez o método mais fácil e natural, e geralmente assegura descontração simultânea do corpo e da mente. A dificuldade está na preservação daquela delicada "fronteira" entre o sono e a vigília total. Com muita freqüência a pessoa simplesmente cai no sono e isso encerra o experimento, por enquanto.

Com a prática, a conscientização pode ser transportada para esse" estado fronteiriço, penetrar nele, e atravessá-lo, chegando, após, à sua destinação. Que eu saiba não existe outra maneira de alcançar isso a não ser pela prática. A técnica é a seguinte: deite-se, de preferência ' cansa e sonolento. Quando se descontrair e começar a cair no sono, mantenha a atenção em alguma coisa, qualquer coisa, com os olhos fechados. Uma vez conseguindo manter indefinidamente o estado fronteiriço sem cair no sono, é sinal que passou pelo primeiro estágio. Entretanto é padrão normal cair no sono muitas vezes durante esse processo de aprofundamento da consciência. Você não poderá ajudar a si mesmo, porém não deixe que isso o desanime. Não se aprende o processo da noite para o dia. Você perceberá que teve êxito quando sentir monotonia e desejar que aconteça mais alguma coisa!

Se as tentativas de permanecer no estado fronteiriço o tornarem nervoso, essa também é uma reação normal. A mente consciente parece não gostar de partilhar a autoridade de que dispõe quando em vigília. Se tal ocorrer, interrompa a relaxação, levante-se e caminhe um pouco, faça exercícios, e deite-se de novo. Se isso não aliviar o nervosismo, vá dormir e tente em outra ocasião. Você simplesmente não está disposto.

Quando seu "fixativo", isto é, a imagem pensada na qual vinha se apoiando, fugir e você se vir pensando em alguma outra coisa, é porque está na iminência de completar o Estado A.

Uma vez lá chegando, a capacidade para manter-se calmamente no estado Fronteiriço indefinidamente, com a mente num pensamento exclusivo, você estará pronto para a fase seguinte. O Estado B é análogo, mas elimina-se a concentração. Não pense em coisa alguma, e I permaneça equilibrado entre vigília e sono. Apenas olhe através dos olhos fechados para a escuridão à sua frente. Não faça mais nada. Após certo número de exercícios você poderá: "inventar imagens mentais" ou padrões luminosos. Tais efeitos não têm grande e significado, e podem meramente formas de descarga nervosa. Lembro-me, por exemplo, de quanto tentei alcançar esse estado após assistir a um jogo de futebol na TV durante horas. Tudo que eu via eram imagens '~ mentais de jogadores de futebol americano se agarrando, correndo, passando a bola etc. Levou pelo menos meia hora para o padrão desvanecer-se. Essas imagens mentais são aparentemente relacionadas i sua concentração visual nas oito ou dez horas precedentes.

Quanto, mais intensa a concentração, maior parece ser a demora para eliminar ' as impressões.
Você terá conquistado o Estado B quando conseguir ficar deitado indefinidamente após õ desaparecimento das impressões, sem nervosismo, e vendo tão-somente a escuridão.

O Estado C é o aprofundamento sistemático da consciência enquanto no Estado B. Isso é atingido quando se libera cuidadosamente a firme preservação da fase fronteiriça do sono e se aprofunda pouco a pouco durante cada exercício. Você aprenderá a estabelecer os graus desse aprofundamento da consciência "descendo" até determinado nível, e regressando voluntariamente. E reconhecerá tais graus pelo fechamento de várias entradas do mecanismo sensorial. O sentido . do tato aparentemente some primeiro. Você tem a impressão de não sentir nada em qualquer parte do corpo. Olfato e paladar vêm em seguida. Os sinais de audição somem, em seqüência, e o ultimo a desaparecer é a visão (às vezes os dois últimos são invertidos. Desconfio que o motivo pelo qual a visão vai por último é que o exercício requer o uso da rede visual, mesmo na escuridão).

O Estado D é a consecução do C quando se está inteiramente descansado e revigorado, ao invés de cansado e sonolento, no princípio do exercício. Isso é muito importante, e nem de perto tão fácil de atingir como de escrever a respeito. Entrar no estado de relaxação cheio de energia e consciência é forte garantia para manter controle consciente. A melhor abordagem nas primeiras tentativas dos exercícios no Estado D é começar imediatamente após acordar de uma soneca ou uma noite completa de sono. Principie o exercício antes de mexer-se fisicamente na cama, enquanto seu corpo ainda se acha entorpecido pelo sono, e a mente em alerta total. Não tome muitos líquidos antes de dormir para não sentir necessidade imediata de esvaziar a bexiga assim que acordar.

Indução por drogas

Nenhum dos remédios que produzem relaxamento e que são prontamente acessíveis parece ajudar. Os barbitúricos forçam a perda do controle consciente e somente provocam estado de confusão quando em consciência profunda. O mesmo ocorre em grau menor com tranqüilizantes.

Atinge-se a relaxação, sim, mas a custo da percepção. O álcool sob qualquer aspecto provoca efeitos análogos. Compostos mais exóticos, tais como alcalóides e alucinógenos, podem ser mais produtivos. Não tenho tido bastante experiência ou contato com os últimos a ponto de poder fornecer uma opinião, ou mesmo adivinhação, com base em conhecimento. Parece-me que uma pesquisa a longo prazo é indicada para esse caso.

Já utilizei os três métodos e rejeitei a relaxação por meio de drogas bem no início, pois resultou tanto em muita perda do controle consciente quanto na deturpação da percepção. Na primeira técnica, fitas para indução hipnótica foram especialmente preparadas para o experimento.

Mostraram-se bastante úteis e eficazes. As técnicas do estado de sono fronteiriço têm sido empregadas com muita freqüência. A despeito do procedimento aparentemente complicado, para mim é o método mais natural.

Técnicas para sair do corpo

Técnicas para sair do corpo
Luiz V:.
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O desdobramento astral, projeção astral ou simplesmente a experiência fora do corpo, e um assunto que qualquer estudante das artes ocultas deveria dominar. Este é um manual concreto e objetivo destinado a estas pessoas interessadas em viver experiências fora do seu corpo físico.
Notas preliminares
A Barreira do Medo
Passos necessários:
Relaxamento
Estado de Vibração
Controle das Vibrações
O Processo de Separação
Detalhamento de alguns Métodos:
Projeção Astral
Meditação
Sonho Lúcido
Apóio Tecnológico, Idoser

fantasmas


Fantasmas segundo o Espiritismo
por Ligia Cabús
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Nas tradições das culturas primitivas e, contemporaneamente, para os teósofos, as aparições de fantasmas são, em geral, consideradas manifestações de seres atormentados; um evento nocivo para os vivos. A doutrina Espírita, porém, afirma que qualquer tipo de espírito, dos mais elevados aos mais grosseiros, pode fazer-se visível ou presente através de ruídos, vozes ou movimentação de objetos. Os espíritos "do bem", quando aparecem, têm objetivos nobres ou, no mínimo, justificáveis: consolar entes queridos que sofrem com a separação e com a dúvida sobre a continuidade da existência post-mortem; dar conselhos ou, ainda, pedir assistência para si mesmos, o que pode ser feito através de orações e boas ações, no sentido de corrigir ou compensar os malfeitos do morto. Mas os espíritos malvados também aparecem e estes, sim, têm o intuito de "assombrar" os encarnados movidos por sentimentos negativos.


Existem, ainda, assombrações que não se fazem visíveis; não pretendem perturbar ninguém mas são percebidas pelos sentidos das pessoas dotadas de mediunidade, consciente ou inconsciente. Estes mediuns involuntários, que fornecem ser perceber seu próprio ectoplasma para densificar a assombração, acabam vendo os espectros nos lugares ditos assombrados, onde tais espíritos vagueiam durante dias, meses, séculos, milênios até, psicologicamente aprisionados por não conseguirem superar o trauma de suas mortes violentas [magoados] ou apegados aos afetos, paixões e vícios cultivados em vida. São as sombras que habitam os famosos castelos europeus e os cemitérios; que conduzem os navios-fantasma, almas penadas das estradas e edificações, em ruínas ou não, que foram cenário de acidentes trágicos.


O Espiritismo Kardecista surgiu na Europa no século XIX proclamando-se como Terceira Revelação [a primeira, foi o judaísmo de Abraão e Moisés, a Segunda o Cristianismo], realização da promessa de Cristo de enviar o "Espírito da Verdade"; e a "Verdade" Espírita mostrou-se repleta de fantasmas numa época em que as aparições e os fenômenos das "mesas girantes" eram moda na Europa e a evocação dos mortos, brincadeira de salão. Em 1851, na França, Alan Kardec [1804-1869] publicou o Livro dos Espíritos sistematizando uma doutrina que buscava explicar o destino do indivíduo após a morte:


"Durante a vida, o Espírito está ligado ao corpo pelo seu envoltório material, o perispírito... que se separa do corpo quando cessa a vida orgânica. ...No instante da morte o desprendimento do Espírito não se completa subitamente; ele se opera gradualmente... Para uns é bastante rápido... Noutros, porém, sobretudo naqueles cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito mais demorado, e dura às vezes alguns dias, semanas e até meses e anos. ...É lógico admitir que quanto mais o Espírito estiver identificado com a matéria, mais sofrerá ao separar-se dela. ...Nas mortes violentas, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia, ferimentos etc., o Espírito é surpreendido, espanta-se, não acredita que esteja morto e sustenta teimosamente que não morreu" [KARDEC, 2006].

Os Espíritas acreditam que o mundo está cheio de fantasmas que tudo vêem sem serem vistos: "pois estais incessantemente rodeados por eles... e quando vos julgais bem escondidos, tendes muitas vezes ao vosso lado uma multidão de espíritos..." ─ o que é muito constrangedor em termos de privacidade.

O "medo de fantasma é uma atitude irracional produzida pela ignorância, desconhecimento sobre a natureza dos espíritos. Sobre as aparições, consta no Livro dos Mediuns que "são muito mais freqüentes do que se pensa" e a preferência dos fantasmas pelas horas noturnas é um mito e um engano. Ocorre, simplesmente, que a substância dos fantasmas é mais perceptível, a olho nu, à noite, tal como acontece com as estrelas.A claridade ofusca a luminescência sutil que caracteriza todos os espíritos. [Porque, objetivamente, os espíritos são feitos de uma energia semelhante à luz e o perispírito não é fosco, ao contrário, é dotado de suficiente transparência para deixar passar essa verdade ontológica de que, em última instância, o espírito é luz].

As assombrações são espíritos que não conseguiram se desligar de certas pessoas, coisas ou lugares. a regularidade das manifestações torna esses espíritos conhecidos [dos vivos] e até famosos, enquanto a maioria circula anônima e invisível. Existem assombrações completamente inocentes, que não pretendem assustar ninguém. As vezes trata-se apenas de uma afeição um tanto piegas por um lugar. Outras, porém, são espíritos realmente "carregados". Não conseguem sair de uma casa, uma estrada, um cemitério, ou e"encontram em uma pessoa, ou seguem para onde quer que vá, um retrato, uma jóia, uma canastra de moedas: "Os avarentos, por exemplo, que viveram escondendo e viveram escondendo suas riquezas, podem ainda espreitá-las e guardá-las. Rancorosas, tais assombrações remoem lembranças, vinganças, ódio e remorsos.

São espíritos que tem sempre as tragédias da vida e da morte diante dos olhos. Uma assombração, no âmago de sua essência, é a manifestação de uma péssima "idéia fixa". E para "expulsar" as assombrações, os espíritas desaconselham o espetáculo dantesco que qualquer ritual e recomendam fazer o bem, ser bom, ser zen, porque no universo subjetivo e subatômico da realidade metafísica, não são os opostos que se atraem; ao contrário, os semelhantes se aproximam. O bem atrai o bem, o mal atrai o mal. [Observemos a unidade da substância pura: é constituída de átomos de um só elemento. Meditemos...]